terça-feira, 15 de outubro de 2013

PCC prepara ataques e fala em "Copa do Mundo do terror"; PM entra em alerta

O Primeiro Comando da Capital (PCC) prepara novos ataques caso a cúpula seja transferida para o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) da Penitenciária de Presidente Bernardes, no interior de São Paulo. Diante das novas ameaças do bando, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Benedito Roberto Meira, pôs a corporação em estado de alerta.

As ameaças da facção se estendem a 2014, quando os bandidos prometem uma "Copa do Mundo do terror" e ataques nas eleições. Os planos dos criminosos foram interceptados em telefonemas recentes flagrados pela inteligência da polícia.

Os bandidos afirmam que vão fazer uma greve branca nos presídios se a liderança do PCC for transferida para o RDD. Também dizem que, em caso de reação do governo paulista à greve, criminosos nas ruas vão atacar.

"Passei uma mensagem aos meus homens para que eles redobrem a atenção no atendimento das ocorrências, quando estacionam os carros e no caminho para casa", afirmou Meira. Em 2012, depois de a facção ordenar ataques a policiais, 106 PMs foram assassinados.

As novas ordens do crime surgiram depois de a defesa de criminosos como Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, o chefão do PCC, ter acesso aos detalhes da megainvestigação realizada por três anos contra o crime organizado. Grande parte do mapeamento das ações do PCC foi feito com a colaboração de PMs.
As orientações saíram por meio de telefonemas dados pelos líderes que estão na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, no oeste paulista.

"O clima é muito tenso na região. Eles estão transmitindo as ordens pelos celulares porque querem que a gente saiba", afirmou um dos 23 promotores dos Grupos de Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado (Gaecos) do Estado que assinaram a denúncia contra os 175 acusados de pertencem à organização criminosa.

A inteligência policial verificou também que o bando tomou precauções para o caso de toda a cúpula ser isolada no RDD de Presidente Bernardes.

Marcola e os demais integrantes da Sintonia Final Geral escolheram substitutos que devem assumir os negócios da organização criminosa. Tudo isso para que o tráfico de drogas não seja prejudicado.

Durante a greve branca, os líderes do PCC querem impedir a inclusão de novos detentos na cadeia. Pretendem se recusar a serem fechados nas celas, ficando livres nos pátios. Também paralisariam o trabalho nas prisões onde existem oficiais.

Em caso de intervenção do Grupo de Intervenção Rápida (GIR), da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) ou da Tropa de Choque, os detentos da facção pretendem começar atentados nas ruas.

De acordo com a inteligência policial, funcionários dos presídios também foram informados por presidiários sobre as supostas intenções da facção. O conteúdo dessas novas escutas não faz parte da denúncia apresentada pelos promotores.

Pressão
As ameaças do crime organizado contra o Estado surgem no momento em que o Poder Judiciário analisa dois recursos apresentados pelo Ministério Público Estadual (MPE) contra as decisões de juízes que negaram a transferência da cúpula da facção para o RDD e a decretação da prisão de todos os 175 acusados - 16 deles tiveram a denúncia rejeitada.

Na semana passada, um dos promotores do caso relatou no Gabinete de Gestão Integrada (GGI), no Comando Militar do Sudeste, do Exército, a ameaça feita pelo PCC para os eventos de 2014.

A expansão das atividades da facção criaria novos riscos. "A facção sabe que teremos muitos turistas aqui durante a Copa", afirmou o promotor. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Joaquim Barbosa cogita candidatura política

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, admitiu nesta segunda-feira a possibilidade de lançar uma candidatura política no futuro, após deixar a corte.

"Não tenho no momento nenhuma intenção de me lançar candidato à Presidência da República. Pode ser que no futuro", disse Barbosa a jornalistas em evento na Pontifícia Universadade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ).

"Sempre tive carreira técnica. Agora, no dia que deixar o Supremo, como entrei muito jovem, ainda terei muito tempo para refletir sobre isso", acrescentou.

A popularidade de Barbosa cresceu devido à sua atuação no processo de julgamento do mensalão, no qual foi relator, e seu nome chegou a aparecer em algumas pesquisas de opinião para as eleições de 2014 para presidente.
Barbosa tem 59 anos e o limite para permanecer no STF é de 70, mas ele disse que acredita ser "muito difícil" continuar no Supremo até os 70 anos de idade.

Ao ser questionado sobre os nomes dos pré-candidatos que se apresentam no momento, Barbosa disse que o "quadro político partidário do Brasil não me agrada nem um pouco".

O presidente do STF defendeu durante sua palestra a realização de uma reforma política no país e destacou em outros pontos o número excessivo de partidos, além de se posicionar contra o voto obrigatório.


via: terra

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

"Estou esperando o momento oportuno para desmascarar esses bandidos", diz Joaquim Barbosa

Em entrevista a Miriam Leitão, Joaquim Barbosa comentou a recente "perseguição" que estaria sofrendo por parte de setores da grande mídia e de blogs "anônimos".

A partir do momento em que despontou como candidato favorito à Presidência da República em pesquisa realizada pelo Datafolha em manifestação de São Paulo, passou a ser mais visado e investigado.

Segundo relatos publicados nas redes sociais, Franklin Martins, assessor de Dilma, teria avançado com blogueiros "amigos do governo" o vasculhamento da vida pessoal do ministro, tendo em vista que este seria um potencial e perigoso concorrente. A intenção seria "mostrar que ele é como os políticos".

Desde então, Joaquim Barbosa foi acusado de comprar um apartamento ilegalmente nos EUA, ferindo estatuto público, além de emergirem informações sobre relacionamento de seu filho com a Rede Globo, entre outros.

Na entrevista, Joaquim Barbosa comentou: "Há milhares de pessoas públicas no Brasil. No entanto os jornais não saem por aí expondo a vida privada dessas pessoas públicas. Pegue os últimos dez presidentes do Supremo Tribunal Federal e compare. É um erro achar que um jornal pode tudo. Os jornais e jornalistas têm limites. São esses limites que vêm sendo ultrapassados por força desse temor de que eu eventualmente me torne candidato".

Prosseguiu: "No momento em que um candidato negro se apresente, esses bolsões [de preconceito] se insurgirão de maneira violenta contra esse candidato. Já há sinais disso na mídia. As investidas da Folha de S.Paulo contra mim já são um sinal. A Folha de S.Paulo expôs meu filho, numa entrevista de emprego. No domingo passado, houve uma violação brutal da minha privacidade. O jornal se achou no direito de expor a compra de um imóvel modesto nos Estados Unidos. Tirei dinheiro da minha conta bancária, enviei o dinheiro por meios legais, previstos na legislação, declarei a compra no Imposto de Renda. Não vejo a mesma exposição da vida privada de pessoas altamente suspeitas da prática de crime".

Sendo mais incisivo, asseriu: ". Nos últimos meses, venho sendo objeto de ataques também por parte de uma mídia subterrânea, inclusive blogs anônimos. Só faço um alerta: a Constituição brasileira proíbe o anonimato, eu teria meios de, no momento devido, através do Judiciário, identificar quem são essas pessoas e quem as financia. Eu me permito o direito de aguardar o momento oportuno para desmascarar esses bandidos".

iguatunoticias

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Vídeo exclusivo mostra farra de médicos em hospital do Rio

A reportagem exclusiva do SBT Brasil mostra os médicos que assinam o ponto e vão embora sem prestar qualquer atendimento à população em hospital público do interior do Rio de Janeiro. Eles recebem por cem horas semanais, mas não permanecem nem dez minutos no hospital. Em junho, a reportagem do SBT tinha flagrado prática similar namaternidade pública Leonor Mendes de Barros, na zona leste de São Paulo.

Assista abaixo:


Professora universitária denuncia que manifestantes estão sendo sequestrados em suas casas e torturados

A professora universitária Liana Cirne Lins, atuante na Faculdade de Direito do Recife, denunciou em seu Facebook que membros dos grupos Black Bloc e Anonymous estão sendo sequestrados e conduzidos sem mandado de prisão.

Segundo a mesma, um dos manifestantes foi torturado e encontrado desacordado.

Leia abaixo:




Após ser questionada quanto a denúncias, replicou: "A grande dificuldade é convencê-los a depor. Conversei com Alê (do Anonymous) até duas da madrugada. Expliquei que ele e sua família e amigos ficariam mais protegidos com a formalização da denúncia e a comunicação à mídia.

Expliquei a importância dessa denúncia para o fortalecimento da democracia e para exigirmos que o diálogo do governo com a sociedade seja pautado pelas regras do estado democrático de direito. Falei da importância da denúncia para requerermos a presença de mecanismos internacionais de defesa dos direitos humanos. Ele ouviu tudo e vai decidir.

A questão é que esses jovens - que estão na base da pirâmide social - têm uma enorme desconfiança de todas as instituições estatais e não conseguem confiar em nada nem ninguém. E como ele foi torturado e ameaçado, inclusive citando os nomes de seus parentes, eles estão apavorados, porque obviamente lhes foi dito para não denunciarem. E às vezes nossas boas intenções não são garantia bastante de que eles não sofrerão retaliações ainda maiores... Enfim, vamos aguardar sua decisão."

Uma das pessoas que teriam sido sequestradas no Recife, Vatsyani Ferrão, declarou ter realizado exame de corpo de delito e publicou imagens de sua face na rede social. Segundo ela, o ato partiu de dois policiais à paisana.






diarioitapora

Gugu não tem nada a ver com mudanças no SBT

Muita gente viajou, imaginando que por trás de tudo, Silvio Santos poderia estar armando mais uma das suas conhecidas surpresas.

A volta do Gugu, por exemplo. Nada a ver.

Outra vez...

 Sobre o noticiário insistente de uma possível volta ao SBT ou acerto com qualquer outra emissora, Gugu Liberato volta a reafirmar que não tem rigorosamente nada conversado e nem pensa nisso no momento.

O seu único e próximo compromisso é viajar por 40 dias, pela Europa e Oriente, na companhia de familiares.
*Colaboração de José Carlos Nery



FONTE http://zip.net/bnkLcm

Desmilitarização, extinção ou investimento em formação: qual é o melhor modelo para a polícia brasileira?


Amarildo, o pedreiro morador da favela da Rocinha que desapareceu após operação policial, e as recentes manifestações que tomaram as ruas colocaram em evidência um tema antigo: a desmilitarização da PM. A violência policial somada a uso abusivo da força do Estado produziram o retorno de reivindicações, que podem vir na forma de “extinção da PM” ou “unificação das polícias”, resultando em uma corporação estruturada e subordinada a valores e regras estritamente civis. 

Em maio, o Conselho de Direitos Humanos da ONU pediu o fim da Polícia Militar no país, bem como o combate a “esquadrões da morte”, responsáveis por assassinatos “extrajudiciais”, como se suspeita ter ocorrido com Amarildo. A orientação ao Brasil era pela extinção do “sistema separada da Polícia Militar” e pela "revisão dos programas de formação em direitos humanos para as forças de segurança, insistindo no uso da força de acordo com os critérios de necessidade e de proporcionalidade, e pondo fim às execuções extrajudiciais". 

Hoje o debate se divide entre os que são a favor da total desmilitarização, unificando as polícias, ou criando uma nova; os que desmilitarizariam, mas acreditam ser necessária a existência de diversas polícias separadas e com objetivos específicos; e os que defendem o modelo atual e apostam em saídas como melhor treinamento e integração visando resultados menos negativos para a imagem dos órgãos de segurança do país. 

Conversamos com especialistas da área para ter um aperitivo dos argumentos que giram em torno do assunto. São eles: o cientista político e professor da Fundação Getúlio Vargas, Guaracy Mingardi; o sociólogo e secretário geral do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Renato Sérgio de Lima; o tenente da Polícia Militar da Bahia e autor do blog Abordagem Policial, Danillo Ferreira; e o vereador de São Paulo (PSD) e ex-comandante da Polícia Militar do Estado, o Coronel Álvaro Camilo. 

O que significa desmilitarizar? 

As forças de segurança no Brasil são as nacionais Polícia Federal, Rodoviária e Ferroviária, e as estaduais Militar, responsável pelo policiamento ostensivo (rondas) e de preservação da ordem (abordagem e encaminhamento para delegacia), e a Civil, que cuida da parte investigativa e judiciário (encaminhamento de inquérito, por exemplo). A Polícia Militar não tem o título por acaso. Sua raiz é de fato militar, e seu objetivo mais comum, no mundo, é o de funcionar como uma corporação de reserva das Forças Armadas, para atuar no interior do país em situações de guerra ou conflito. Isso implica que a sua formação histórica é diferente dos agentes civis, assim como a sua formação, seus títulos de hierarquia (capitão, tenente, coronel e major), código penal e objetivos. Tanto é que a Polícia Militar está subordinada à Inspetoria Geral das Polícias Militares (IGPM), um órgão do Exército, criada em 1967 e regulamentada pela Constituição de 1988, e o policial está submetido a uma Justiça Militar (além da civil) e, se preso, é enviado a presídios especiais. 

Para Renato Sérgio de Lima, desmilitarizar demanda reformas estruturais que tenham o fim de orientar a polícia para a defesa da sociedade e não do Estado, como é hoje. “Para defender o Estado já existe uma corporação que só em São Paulo tem 5 mil efetivos, a tropa de choque, que dificilmente deixará de de ser militarizada. A questão é: como mudar a mentalidade das demais polícias para uma lógica de trabalho em favor da sociedade?” 

Lima pondera que seria inviável fazer a desmilitarização de repente. “A polícia de São Paulo tem mais de 100 mil policiais. Sem uma lógica militar é quase inconcebível manter e controlar essa força”, diz. Para ele, a saída seria aumentar o poder dos municípios e dividir as forças para melhorar o controle. “Hoje não ocorre o que se chama de ciclo de polícia, que é começar e terminar um caso. Seria importante haver uma instituição cuidando disso, que pode ser desmembrada em várias, o importante é que o policial possa fazer o ciclo completo”. 

Para Lima, mudar o modelo militar pelo civil também não daria certo, porque a estrutura da Polícia Civil atual não é o ideal. “A gente precisa de um modelo novo, precisamos inovar tomando como base modelos de sucesso na Europa e nos Estados Unidos, melhor do que remendar um tecido já estragado”, diz. “Segurança é assunto tabu para governantes, mas é preciso que alguém tenha força política para avançar a discussão, se não daqui a dez anos estaremos com os mesmos problemas e discutindo as mesmas possibilidades de hoje.” 

O policial que não está nos jornais 

O tenente baiano Danillo Ferreira não vê tanta importância na pauta da desmilitarização, e analisa que mais importante é a atenção à integração das corporações (apesar da histórico desavença entre as duas) e à melhor gestão da segurança. “Não é na estética militar, na exaltação aos símbolos, na prática da disciplina que reside o defeito das policias. É no desrespeito aos direitos, é na ‘filosofia de guerra’, na formação de um ‘guerreiro’, no privilégio à repressão truculenta que está disseminado nas instituições de segurança pública”, afirma. “Uma desmilitarização precisa atingir de forma incisiva esta cultura, e tudo que possibilita que ela sobreviva.” 

O Ferreira também defende o chamado ciclo policial completo e critica o modelo atual que coloca o policial militar e o civil com “meias funções”. Para isso, defende o investimento em comunicação coordenada, gestão inteligente da informação e a estruturação organizacional dividida por modalidade criminal ou por território. “Em qualquer dos dois modelos ambas são autônomas e podem constituir sua cultura organizacional (esteticamente militar ou não).” Para o militar, seria necessária a criação de agências fiscalizadoras externas à polícia, já que, segundo ele, “corregedorias internas têm sérias restrições em sua capacidade de atuação”. 

“Essa mudança passa até mesmo por um posicionamento mais responsável da própria mídia – que espetaculariza a ação policial repressiva, "especial", "tática", como se todo policial devesse ter este perfil para tornar-se positivado”, alfineta. “Precisamos enaltecer o policial comunitário, que gerencia pequenos conflitos, que conhece a vizinhança do bairro, mas que não está nas capas dos jornais como protagonista de uma grande ação policial.” 

Desmilitarizar pode ser ruim para o cidadão, diz Coronel

O vereador Coronel Camilo ouviu às reivindicações, mas prefere ver a coisa toda de um ponto de vista mais prático. Para ele, a história da segurança nacional sempre foi a de opiniões sobre revisão da estrutura, mas o que importante mesmo é fazer com que “as coisas funcionem”. O caráter militar da corporação que chefiou por três anos em São Paulo não está baseado em insígnias e títulos. “O regime militar é para controlar pessoas que tem o poder de tirar vidas. Por isso submeter à duas justiças, civil e militar (que no código prevê inclusive pena de morte). Hierarquia e disciplina são fundamentais para o controle de um efetivo que é maior do o próprio Exército e é treinado em combate diariamente”, diz o coronel. 

O vínculo com o IGPM e sua formação militar também são explicados, dessa vez por uma questão de segurança nacional. “Vivemos na América Latina, onde ainda há necessidade de proteção de território. Quando o Exército uniu as polícias do Brasil e colocou a PM como força reserva foi para cuidar do país. Se houver guerra, quem cuida do ambiente nacional é a polícia militar.” Sobre o IGPM, diz que a Inspetoria antes tinha maior ingerência sobre a Polícia Militar, hoje não, mas assim o vínculo é importante. “Em caso de convocação para guerra, quem faz o gerenciamento é o IGPM.” 

Para o militar, casos com o do Amarildo mostram não um defeito do caráter militar da corporação, mas sim de desvios de atuação de policiais e violação de direitos humanos, que devem ser punidos. “Da mesma forma, há desrespeito à vida em delegacias, por civis e não por militares. A hierarquia e ética militar, pelo contrário, ajuda na prevenção disso”, opina. “Por mais que a entrada na corporação seja rigorosa, é inevitável que um ou outro acabe se desvinculando.” 

Mudança a longo prazo 

O cientista político Guaracy Mingardi, para falar do Brasil, lembra da polícia londrina, a Scotland Yard. Criada em 1829, a polícia metropolitana era responsável pela segurança, porém sem caráter militar, o que explicão o “chapelão” usado hoje pelos oficiais, que é uma derivação da cartola usada antigamente, dando um visual de cavalheiro aos policiais. A corporação passou por uma grande reforma e foi criada uma nova chamada New Scotland Yard (nome atual), que responde ao Parlamento. 

“Para imitarmos o modelo inglês, que é diferente, seria muito difícil mas podemos aprendeer que dá para fazer, mas a transição deve ser lenta. Embora acredite que a legislação deva ser feita de uma vez, etapas importantes como ingresso nas corporações e treinamento único devam ser implementados aos poucos, mas tudo com prazo estabelecido em lei para acontecer, se não, não vai andar.” 

“Acho que é uma coisa a longo prazo, o ideal seria a instalação de uma comissão na Câmara para estudar o tema e deixar material para pronto para a próxima legislatura. É preciso comer pela borda, mas é bom que se comece já.” 


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